Elegia
para meu irmão António
Ele bem quisera afastar o frio
das florestas pequenas do Mundo,
com falas assimétricas, onde o vento
se aconchega por momentos
vividos entre madeiras de quebrança;
Densas flores geladas à hora certa,
queimadas de sussurros e milagres
de ventos impetuosos, num silêncio
sagrado entre nós os desesperados,
num suave sono esquecido de Março.
Porque hei-de chorar enquanto
no mar alto se esvai tudo na terra...
e tudo se perde em lágrimas ao mar?
Quem sobe o rio Douro
o fenómeno de memórias
de palavras poéticas escritas
dos orfeus do passado,
admira o que foi admirado
numa clara geografia
de momentos da Galafura
ao miradouro de S.Brás;
Fixa tudo o que a natureza
dá, rigidez das escarpas
de montanha acima
envolvida em mulheres
formigas que se espigam
no mar das vindimas...
Da torridez estival do clima,
à tormenta da chuva
entre ravinas do eterno rio
da Valeira, flutuam
os últimos raios de sol;
a uva torna-se mais digna
na mágica transformação
do néctar à forma divina.
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