Ó Camões que iludiste a farsa
Ó Sebastião o desaparecido d'África
outros lutaram, outros ficaram à rasca
e dar lugar ao núcleo de pé
jovem messiânico sentado em paz
Sebastião d'Ourique mito de Portugal
deu razão a Camões e Pessoa o Quinto Império
Ó águas turvas do Tejo poeta
Ó lugares das ninfas cantadeiras
nelas de trajares e deles a suarem o leito
e a elas suplicaram de outro jeito
Ó trovas e amores que da Tágide liberta
EL TIEMPO
Abrazo a la espiga del tiempo,
mi cabeza es una torre de fuego.
¿Qué es esta sangre que palpita en la arena
y qué es este ocaso?
Llama del presente, ¿qué vamos a decir?
[...]
Abrazo la época que viene y camino,
rebelde, con andares de capitán,
trazando mi país.
Subid a sus más altas cimas,
descended a sus profundidades.
No encontraréis miedo ni cadenas.
Es como si el pájaro fuera rama,
la tierra un niño y los mitos mujeres
¿o tal vez sueños?
excerto de um longo poema
de Adonis
(Ali Ahmad Said)
tradução do árabe de
Maria Luísa Prieto
sem milagres
a frequência da luz
vem atrás da sombra,
a frieza primaveril
do tempo de Jesus,
fria e quente seduz
a esperança do acerto
das estações ao tempo;
milénios de história
entre constelações
de almas perturbadas
onde os cometas nascem
e voltam a morrer na cruz
fotográfica e longe
da saudade que os reduz
a ícones de insónia;
cores da Babilónia
onde a linguagem emerge
cadenciada de sons
marítimos e odores
carisma de Babel onde
repousam as primeiras águas
do Tigre e Eufrates.
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